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Eterno pó dos astros que observo agora;
Qual meu pequenino peito, o firmamento chora.
Que vista tão suave, tão singela e pura!
É neste bom momento que almejo cura.
Sei que minh’alma é fraca, vil, pobre e escura;
Cercada de temores, repleta de fissuras.
Que por essas brechas penetre, eu espero,
O belo resplendor de um amor sincero
Que limpe finalmente as profundas chagas.
Sem descansar persisto buscando sobre as vagas
Desse mar tão duro e ácido que causa mais feridas
Reflexo doloroso de tantas despedidas.
E não desistirei, espero encontrar.
Em frente seguirei meu triste caminhar
Eterno caminheiro, cantando em seu caminho
O canto de esperança em não andar sozinho.
Olá Samuel!
ResponderExcluirAdorei o poema! Compreendi o que quis transmitir...
Somos tão pequenos quando tomamos atenção ao que nos rodeia.
O caminho tem que ser feito alegre e aproveitar o "pequenino" tempo que estamos na imensidão.
Um forte abraço, Samuel! Bom fim de semana!