quarta-feira, agosto 28, 2013

Selos: The Versatile Blogger Award

Selos

Fui indicado pelo Vitor, do blog O Guardião da Muralha, para dois selos.



Bem, para simplificar, vou responder tudo junto.

Regras do primeiro:

 - Agradecer a pessoa que lhe deu o selinho e colocar o link dela;
 - Escolher 15 blogs com menos de 200 seguidores;
 - Avisar os blogs que você indicar;
 - Escrever 7 coisas que você gosta.

Do segundo:

 - Postar o selinho e dizer quem o indicou;
 - Presentar outros blogs;
 - Dizer 7 coisas sobre você:

Vou escrever 7 coisas que eu gosto, o que atende às regras dos dois selos...
1. Ler, principalmente literatura de fantasia, mas gosto também de mangás e tirinhas;
2. Namorar;
3. Assistir animes;
4. Assistir seriados;
5. Ir ao cinema;
6. Fazer carinho em algum cachorro;
7. Milkshake de Ovomaltine;
8. Açaí com paçoca, leite condensado e leite em pó (^_^);
9. Escrever;
10. Nadar;
11. Contar histórias, ou ler, principalmente se for para crianças;
12. Viajar para a roça ou para a praia;
13. Cantar, sozinho ou em coral;
14. Devanear;
15. Abraçar as pessoas.

Blogs indicados:

 Obrigado, Guardião da Muralha!

segunda-feira, agosto 26, 2013

A retirada - Parte IV de V

Ir para A retirada - Parte III de V

A marcha prosseguiu, quase ininterrupta, durante os dois dias seguintes. Os homens revezavam-se, descansando dentro das carroças mais vazias. As paradas eram rápidas, duravam no máximo dez minutos. Todos estavam em situação deplorável, principalmente Balgata. O capitão já não usava mais seu elmo e tinha o rosto abatido, com a barba por fazer e o cabelo ruivo desgrenhado. Seridath era o único que se mantinha quase impecável. Estava barbeado, bem disposto e quase não fazia questão da ração distribuída entre os homens. Durante a viagem ele e Aldreth não haviam trocado palavra. Mas Seridath sentia-se em uma situação confortável. Era respeitado por Balgata, talvez temido, e isso o agradava. Mas havia outra questão importante para o rapaz. Sentia-se mais disposto após ter matado aqueles argros. A espada alimentava-se de sangue fresco, como Urso Pardo mesmo dissera. Aos poucos aprendia algo novo sobre sua companheira.
Enquanto o cavaleiro perdia-se em seu deleite, Balgata atravessava questões muito mais sérias. Para ele, a coisa toda só estava piorando a cada segundo. O ataque a Keraz, a fuga e agora a marcha forçada. Sem falar nos feridos e doentes, que pareciam já estarem nas últimas. O capitão hesitava em simplesmente deixá-los para trás. Mas o que mais o preocupava era a forma como os inimigos estavam atuando. Balgata pensava perplexo em como os mortos-vivos haviam ficado "inteligentes" dentro de pouco tempo, com organização militar apta a assaltar uma cidade, a ponto de reduzi-la a escombros. Lembrou-se então de uma reunião que ocorrera antes do início daquela expedição. O Conselho de andarilhos os havia advertido de que zumbis organizados indicavam a presença de um líder, alguém de imenso poder que pudesse orientar os mortos-vivos através de sua aura maligna. Balgata queria ter podido confirmar essa suposição durante o interrogatório do argo prisioneiro, que o maldito Seridath matara covardemente.
Ao fim do terceiro dia, a caravana alcançou uma gruta escondida no meio do bosque. O habitantes da região a chamavam de "Gruta do Sapo", pela forma da entrada, que lembrava a boca escancarada do anfíbio. Era um bom lugar para ser usado como esconderijo, pois as árvores cerradas ocultavam a entrada e o interior tinha espaço o suficiente para guardarem as carroças. Cansados, os sobreviventes penetraram na gruta e foram se jogando ao chão, como trapos puídos.
Descansem, aproveitem – advertiu Balgata –, pois logo cedo iremos seguir viagem.
Mas, e os outros? - inquiriu um jovem aldeão. – Estarão bem?
Os outros estão por contra própria. Estamos seguindo este caminho com a esperança de terem sobrevivido. Não adianta acumular preocupações com eles. Já temos com o que nos preocupar.
Os demais aldeões baixaram os olhos. Eram pessoas que perderam seus parentes, mas que enviaram alguns deles nos outros grupos, com esperança de que se salvassem. Mas agora a incerteza tomava conta dos corações. Foram perseguidos, interceptados, mas sobreviveram. Ainda assim, nada garantia que os outros dois grupos não tivessem sido atacados. Um punhado de crianças sem pais estavam com entre os temerosos sobreviventes, sem ninguém para olhá-las. O desamparo dos idosos também era visível. Os feridos já apresentavam os estágios finais da contaminação. Alguns deles talvez morressem ainda naquela madrugada.

E foi realmente uma noite dura. Cinco homens ficaram de vigia na entrada, enquanto outros cinco velavam os doentes. Logo que alguém expirava, o corpo era silenciosamente carregado até o lado de fora, onde era tratado de forma que não se levantasse mais. Naquela noite, seis dos oito doentes foram sepultados dessa maneira. 

Continua...

quinta-feira, agosto 22, 2013

Lançamento do livro O Medalhão e a Adaga



Finalmente, depois de quinze anos de reescrita, momentos de solitário devaneio, transpirações e conspirações, vou lançar meu primeiro romance juvenil, O Medalhão e a Adaga, pela Editora Multifoco (www.editoramultifoco.com.br).

Data: 21 de setembro, sábado, às 11h30.
Local: Biblioteca Pública Infantil e Juvenil de Belo Horizonte.
Rua Carangola, 288, Santo Antônio. Belo Horizonte - MG.

Mais informações: (31) 3277-8658
educativo.bpijbh@pbh.gov.br

Sinopse:

Bildan é um jovem que perdeu seus pais ainda na infância, tendo crescido sem saber muita coisa sobre suas origens. Porém, tudo muda quando ele encontra uma misteriosa garota e um livro mágico, com uma mensagem secreta. Assim, o rapaz deverá atravessar uma terra repleta de magia e perigos, numa jornada desafiadora, rumo a grandes revelações sobre seu passado e sobre o sentido de sua existência.


Texto da orelha, por Simone Teodoro:

Esta história de Samuel Medina que o leitor tem em mãos poderia ser apenas mais uma narrativa sobre o tortuoso percurso de um herói em formação: Bildan, órfão desde os sete anos de idade, que parte para uma difícil jornada em busca da resolução do mistério relacionado à sua origem. Mas não, caro leitor. A história de Samuel Medina nos oferece muito mais.
De fato, já na primeira cena, que antecede a estranha e trágica morte de seus pais, o protagonista é fulminado por um forte sentimento de angústia, cujo correspondente externo é um inquietante e paradoxal sol que emite raios sombrios. Tal sentimento, sempre acompanhado do signo da escuridão, é uma constante no livro. E é partindo de elementos como o escuro e o Vazio que o autor, com admirável originalidade, tece toda uma mitologia moderna, com sua cosmologia e simbologias, na linha de Tolkien. 
Em suma: esta história que o leitor terá o prazer em ler, embora nos fale de um mundo que não é o nosso, está bem afinada com ele, pois é uma história sobre solidão e a orfandade, sobre luzes e sombras, sobre o medo, sobre o amor e a amizade.
Para mim foi uma ótima leitura.
Que seja também para todos vocês!

Ficha Técnica:
O Medalhão e a Adaga
Samuel Medina
Editora Multifoco
196 páginas

Página do livro no Skoob: http://www.skoob.com.br/livro/341451

quarta-feira, agosto 21, 2013

Em casa, uma vez mais


Era para ter sido uma visita monitorada rotineira. Bem, nem tanto. Foi com muita surpresa e certa dose de apreensão que avistei a turminha de 25 crianças da Escola Integrada, chegando às 13h, uma hora e meia antes do horário tradicional de visita. 
Diria que o suor escorreu frio, mas isso é um recurso ficcional. Minha concentração maior era receber aquelas crianças e buscar mostrá-las, ainda que minimamente, quão maravilhosa uma biblioteca pode ser.
O percurso pelas estantes, entre os amplos espaços da Biblioteca Pública Infantil e Juvenil, foi também um momento de afeto. Serenas e atentas, aquelas crianças seguiam a cadência de minha voz, que ora se elevava, ora tornava-se quase um sussurro. Era como se eu estivesse compartilhando um segredo a todas elas.
E foi logo depois do momento da leitura que uma menininha de dois anos, que não fazia parte da turma e visitava a Biblioteca com sua mãe, abordou-me quase imperativa. Ela sacudia graciosamente, naquele jeito belo e descuidado que toda criança tem, um exemplar do livro "O Bonequinho Doce", de Alaíde Lisboa. "Lê essa história pra mim?" ela disse. Impossível negar tal pedido.
Ajoelhei-me ao lado dela e comecei a leitura. E ficava encantado a cada momento que a menina, chamada Letícia, soltava uma gargalhada a meio tom, de um jeito sapeca, como se a risada fosse quase uma transgressão.
De repente, Letícia pulou no meu colo. Senti-me como se estivesse lendo para um de meus sobrinhos. Senti-me em casa em pleno trabalho, uma vez mais.
Terminada a leitura, Letícia saiu correndo pela Biblioteca, atrás de sua mãe. E eu continuava lá, parado, desmanchando igual ao Bonequinho Doce.

segunda-feira, agosto 19, 2013

A retirada - Parte III de V

Ir para A retirada - Parte II de V

Para evitar qualquer desastre, caso fossem alcançados por perseguidores, Balgata dispôs dois terços do grupo de vanguarda para reforçar a retaguarda da caravana. Era um remanejamento precário, mas o capitão procurava não pensar na grande quantidade de pontos vulneráveis do grupo.
Na manhã seguinte, os fugitivos sofreram as conseqüências de terem eliminado a patrulha de argros. O primeiro a perceber foi Seridath, que de repente sentiu vontade de deixar a vanguarda e dar uma espiada em Aldreth. O cavaleiro avistou-o na retaguarda, com aquele mesmo olhar desenxabido, chutando pedras pelo caminho, logo atrás do último comboio. O guerreiro achou graça. Era um garoto miserável, aquele. Um menino que nunca chegaria a lugar nenhum. Mas então algo chamou a atenção do cavaleiro para as árvores atrás do ombro esquerdo de Aldreth. Parecia que alguns troncos escuros moviam-se. Apressando o passo, o cavaleiro desembainhou Lorguth, enquanto constatava que na verdade não eram troncos e sim homens. Humanos degradados, sem pele, vestidos com aqueles mesmos uniformes escuros, tendo a caveira desenhada no peito. Um pelotão inteiro deles.
– Ataque! berrou Seridath, a plenos pulmões. Ataque inimigo!
O cavaleiro passou os últimos homens que compunham a retaguarda e meteu-se entre as árvores. Os inimigos estavam espalhados pelo bosque, de forma que era impossível determinar seu número. Seridath podia somente presumir que eram vários. Os demais sobreviventes repetiram os gritos do cavaleiro, de forma que logo a vanguarda sabia da situação. Balgata pigarreou, enquanto puxava a espada da bainha e a jogava da mão direita para a esquerda. Esse era o preço. Não faria sentido se os inimigos não fossem atrás da isca.
O capitão gritou ordens aos homens, orientando-os a agruparem as carroças. Os comboios moviam-se lentamente, de forma que não adiantava tentar fugir de um inimigo mais veloz que eles. Ordenou que a tropa que compunha a retaguarda fizesse uma formação em linha cerrada. A maior parte da tropa da vanguarda deveria recuar e reforçar a linha, deixando a parte dianteira da caravana praticamente exposta, contando com apenas 10 homens. Lucan não havia voltado, de forma que era menor a chance de inimigos chegarem pela frente, mas o arauto poderia já estar morto. Balgata decidiu arriscar. Seridath havia sumido. A fileira de 35 homens, formada por guerreiros e aldeões inexperientes, era mais do que precária. Não havia como evitar que os inimigos os flanqueassem, isolando-os das carroças que se agrupavam. O capitão gritou:
– Homem contra homem! Arqueiros, escolham seus alvos, linha longa no flanco direito!
Os guerreiros obedeceram, enquanto os camponeses atrapalhavam-se com as armas, sem coordenação. Aquilo seria um massacre. Balgata nunca fizera preces a deus algum, mas naquele momento ele fez uma oração a Nereth, um dos Deuses da Morte. Pediu que eles ao menos não se transformassem naquelas coisas contra as quais lutavam. Os guerreiros se espalharam, usando as árvores como apoio na escaramuça. Dois aldeões morreram logo no embate, sendo mutilados a golpes de martelos de guerra. A diferença era de três para um, mas o capitão procurava não pensar em números. Ergueu o braço esquerdo e bradou:
Avante, Companhia! Vamos vender nossas vidas caro!
Como um demônio, o capitão lançou-se entre as árvores, brandindo sua lâmina. Equilibrando força e agilidade, Balgata já havia derrubado quatro zumbis, quando ouviu um som agudo sibilando rente ao seu ouvido direito. Um dardo cravou-se no tronco de árvore mais próximo. Aqueles malditos cuspidores de setas também estavam por lá, escondidos no interior do bosque. "E o cachorro covarde sumiu..." pensou Balgata, referindo-se a Seridath, enquanto desviava a trajetória de um machado de guerra e lançava um contra-golpe, arrancando o maxilar do zumbi que o enfrentava. A criatura tombou após o capitão arrebentar sua testa, deixando o cérebro à mostra, putrefato e repleto de vermes. O fedor dos mortos-vivos começava a subir naquele bosque frio.
Os anões, orientados a não usar explosivos, lutavam com maças e machados. Uri era de longe o mais habilidoso, usando de seu tamanho como vantagem para mutilar os adversários. Um dos anões foi morto com uma seta no alto da cabeça. Eles usavam pouco equipamento de guerra, apenas peitorais de couro, sendo que alguns nem dispunham de elmo, apenas gorros com cores escuras. Mas eram lutadores mortais, velozes e de grande agilidade. Dizia-se que também tinham talento nato para o arco, embora nos últimos anos tivessem considerado o manuseio de tal arma uma prática desonrosa.
Naquela manhã cinzenta, os únicos sons que enchiam o bosque eram os canglores de metais, gritos de desespero e o som de carne sendo cortada. A esses sons logo uniram-se os berros excitados de meia dúzia de argros, que acompanhavam o pelotão de zumbis e buscavam vingança por seus companheiros mortos. Balgata caçava os cuspidores de setas, que estavam espalhados de forma estratégica em torno dos humanos e anões. Por três vezes o capitão esteve por um triz de ser alvejado por uma das setas. Um ferimento daqueles poderia significar uma morte lenta, dolorosa e a posterior zumbificação. O grande guerreiro nem sabia mais as condições da sua tropa. Havia entrado demais no interior do bosque, apenas ouvia os sons da luta em algum lugar à esquerda. O capitão localizou mais um daqueles monstros cinzentos e bizarros, com os dardos a tamparem a bocarra sem lábios. Estava quase escondido atrás de um grande tronco morto. Antes que o oponente notasse, Balgata decepou sua cabeça, que rolou pouco sobre o chão ressecado.
O capitão virou-se por instinto, ouvindo o som da madeira podre ser estraçalhada. Com habilidade, um argro de tamanho médio lançou-se sobre o grande guerreiro, brandindo um machete. Balgata golpeou a cara da criatura com o escudo, enquanto girava o braço esquerdo, brandindo a espada, que partiu o machete e penetrou fundo na carne peluda do inimigo, à altura do ombro direito. O argro uivou, mas Balgata deu um forte chute em sua barriga e o homem-roedor bateu suas costas no que havia restado tronco morto, mas a lâmina continuou presa. Mais setas sibilaram perto do capitão, que girou o oponente, usando-o como escudo. Os dardos foram penetrando em seqüência nas costas do argro, que dava berros curtos e estridentes a cada vez que era atingido. Balgata o empurrou, obrigando o inimigo a correr de costas, diminuindo a distância entre ele e o lançador de dardos, ainda usando o argro como escudo. O rosto do roedor estava bem próximo ao de Balgata, que por um relance pôde observar como aquele inimigo era diferente do prisioneiro executado por Seridath. Ainda parecia um râmster, embora os dentes da frente fossem mais pontudos, como se tivessem sido limados. Os olhos estavam brancos de ódio e loucura. Era um inimigo robusto e que ainda estava vivo, mesmo com uma espada presa em sua clavícula e com pouco mais de dez setas cravadas em suas costas. Mesmo assim, ele ainda berrava, espumava e tentava morder Balgata, que tinha dificuldades em contê-lo.
Em um instante o argro calou-se, soltando um gorgolejo. Surpreso, Balgata viu uma ponta negra surgir do pescoço do inimigo, que amoleceu logo em seguida. O argro tombou, revelando Seridath, que rapidamente tirou Lorguth do morto. Os dois, o capitão e seu subalterno, olharam-se por meros instantes. Desprezo e indignação trafegaram por aqueles dois fortes que fitavam um ao outro. Em silêncio, Seridath agitou Lorguth, para retirar o sangue da lâmina. Ainda sem embainhá-la, o guerreiro cruzou com o capitão.
– Onde você estava? inquiriu Balgata.
– Aqui, lutando respondeu Seridath. Não se preocupe, capitão. Nossos homens estão em segurança. Parece que alguém matou mais da metade de nossos inimigos.
– Alguém? perguntou Balgata.
– Sim, alguém.
Seridath falava a verdade. Ele também estava perplexo. Havia matado um bom número de argros e mais um punhado de cuspidores de flechas. No meio das árvores, vira vultos movendo-se com grande rapidez, mas apenas encontrou zumbis e argros despedaçados pelo caminho. Estava tão intrigado quanto Balgata, embora tivesse fortes suspeitas de que as mesmas criaturas aniquilaram os inimigos em Keraz atuavam novamente e sabiam, de alguma forma misteriosa, quem deveria ser eliminado. O rapaz continuou seu caminho rumo à caravana, enquanto o capitão permanecia ainda parado, em silêncio. Parecia chocado com a facilidade que Seridath matara o argro que havia lutado tanto para viver.
– Está esquecendo sua espada, capitão Seridath interrompeu os pensamentos de Balgata, falando sem virar-se.
O capitão resmungou algo ininteligível, enquanto punha o pé esquerdo sobre o corpo do argro morto, liberando sua espada com um puxão violento. Balgata não limpou o sangue da espada nos pêlos do inimigo. Ainda estava impressionado, de forma que chegou a pensar em enterrar aquele oponente. Mas não havia tempo para honras e gentilezas de guerra. O capitão logo retornou à caravana. O saldo da batalha fora pesado para um grupo tão pequeno. Ao todo 8 mortos, sendo quatro aldeões, três guerreiros e um anão. Os demais não estavam sequer feridos. A luta durara poucos minutos, de forma que todos estavam impressionados por terem vencido.

Lucan ainda não havia retornado, mas nenhum inimigo os abordara pela retaguarda, e por isso Balgata acreditava que o arauto continuava fazendo seu trabalho de vigiar o caminho à frente. O capitão deu ordens rápidas para que os comboios estivessem em movimento o mais rápido possível. Seguiram no mesmo ritmo durante o dia inteiro e por toda a noite.

Continua...

quarta-feira, agosto 14, 2013

Ressurreição?

Depois de estar relativamente desconectado (é quase impossível utilizar o blogger do celular), retorno a este espaço. Finalmente, resolvi o problema da falta de computador. Assim, peço desculpas a todos por tanto tempo de ausência.

Meu primeiro esforço será em retribuir cada visita e comentário recebido. Em seguida, irei também responder às tags e campanhas. Por último, retornarei com as resenhas e, posteriormente, com a narrativa "O Viajante Cinzento". 

Amigos, mais uma vez peço desculpas pela ausência. Prometo que será compensada!