sexta-feira, fevereiro 02, 2024

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Eterno pó dos astros que observo agora;

Qual meu pequenino peito, o firmamento chora.

Que vista tão suave, tão singela e pura!

É neste bom momento que almejo cura.


Sei que minh’alma é fraca, vil, pobre e escura;

Cercada de temores, repleta de fissuras.

Que por essas brechas penetre, eu espero,

O belo resplendor de um amor sincero


Que limpe finalmente as profundas chagas.

Sem descansar persisto buscando sobre as vagas

Desse mar tão duro e ácido que causa mais feridas

Reflexo doloroso de tantas despedidas.


E não desistirei, espero encontrar.

Em frente seguirei meu triste caminhar

Eterno caminheiro, cantando em seu caminho

O canto de esperança em não andar sozinho.


Um comentário:

  1. Olá Samuel!

    Adorei o poema! Compreendi o que quis transmitir...

    Somos tão pequenos quando tomamos atenção ao que nos rodeia.

    O caminho tem que ser feito alegre e aproveitar o "pequenino" tempo que estamos na imensidão.

    Um forte abraço, Samuel! Bom fim de semana!

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