sábado, dezembro 31, 2022

E 2022 chega ao fim



Este ano que termina foi controverso pra mim. Terminei um relacionamento de muito amor e me senti completamente perdido. Contudo, foi o ano em que eu retornei para a Biblioteca Pública Infantil e Juvenil de BH. Publiquei "Aurora" e voltei a visitar escolas.



Na política, foi um ano de muito medo e insegurança. Mas também foi de esperança. Uma esperança renovada com a vitória de Lula na última eleição. Porém, vale lembrar que a luta não acabou. Ela continua. Na nossa busca pessoal por uma micropolítica que respeite as minorias, que persiga a ética e a justiça social.

Na saúde, este ano foi também muito complexo. Eu me vacinei, mas não escapei da Covid. Ainda sinto seus efeitos em mim. Foi porém o ano em que eu fiquei mais tempo sem sofrer os efeitos mais pesados da depressão. Portanto, neste âmbito, termino com vitória.

No aspecto literário, além de ter publicado, procurei retornar a participar de antologias e prêmios literários. Acredito muito no poder do coletivo. Portanto, voltar a fazer parte de trabalhos coletivos é uma grande alegria para mim.

Nas leituras, fui um pouco lento. Li ao todo 35 livros, dentre poeisa, romances, infantis e juvenis. Quase metade do que li ano passado. Portanto, tenho como plano ler muito mais no ano que vem. 

A todos que estejam lendo este pequeno relato, desejo que o novo ano que em breve se inicia seja de muita vitória, de amor, de encontros e parcerias inesquecíveis. 

6 comentários:

  1. Passando a fim de ver, ler, elogiar, agradecer, e deixar votos de um:
    .
    Feliz Ano Novo para si e família

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  2. Anônimo2:09 PM

    Parabéns pelo depoimento! A ditadura dos sorrisos e felicidade obrigatória tem sido uma grande prisão dos humanos "perfeitos".

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  3. Rodrigo10:48 PM

    Ano caótico pra muita gente. No meu caso, senti que foi um tempo de andar pra trás, como se a vida estivesse me segurando, me bloqueando. Vamos ver se com todas as promessas que pairam em 2023, as coisas voltem a caminhar pro lado certo!

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    1. Pois é, meu caro. Sinto que desde 2016 estou andando para trás e lutando contra essa maré que me puxa ao retrocesso. Sinto um fio de esperança que agora vai ser mais fácil nadar. Ou melhor, menos difícil...

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  4. Maria Célia Nunes3:44 PM

    Parece-me ter sido esse ano difícil para inúmeras pessoas. Pensávamos poder sair, com segurança, do isolamento. Acredito em utopias, pois como diz Eduardo Galeano, ela nos faz caminhar social, mas o que constatamos foi o retorno do vírus, contagiando inúmeras pessoas, apesar das vacinas.
    Esse, como os três anteriores, tivemos que aturar um governo de extermínio, sobretudo na Cultura, na Ciência, na Educação
    e Meio Ambiente.
    Mas as adversidades nos deixam mais fortes, resilientes e resistentes.
    Acredito em utopias pois, como diz Eduardo Galeano, elas nos fazem caminhar.

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    1. Sim, precisamos ter esperança e acreditar nas utopias. O ano foi difícil, mas nós o superamos!

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