Imagem de Andreas Fiedler por Pixabay |
Como todo dia, o jovem e belo Príncipe acordou cedo. Vestiu sua armadura, colocou a capa e cingiu a espada. Montou em seu cavalo branco e cavalgou através do portão do castelo.
Atravessou campos verdejantes.
Subiu e desceu escarpas assustadoras.
Singrou desertos escaldantes.
Refrescou-se em oásis deslumbrantes.
Matou três dragões medonhos.
Salvou uma ou duas princesas lindíssimas. A primeira, adormecida. A segunda, presa em uma torre que ele escalou. Deixou cada uma delas em seus reinos de origem. Elas se despediram com suspiros e promessas de beijos.
Retornou pelos desertos, escarpas e campos.
Chegou, coberto de poeira e fuligem do fogo dos dragões, ao seu castelo. Adentrou os portões. Subiu as escadas da torre mais alta de seu castelo.
O dia findava. O príncipe sentia um profundo alívio. A melhor parte do dia estava para chegar.
Entrou no único cômodo da torre mais alta do seu castelo. Trancou a porta. Retirou a capa, pendurou a espada e deixou a armadura num canto. Foi até a o parapeito da única janela. Pousou o cotovelo no parapeito e descansou o queixo, enquanto contemplava o belíssimo pôr-do-sol.
Para enfim, tranquilamente, tirar ouro do nariz.
Eu A-DO-REI esse conto. hahahahahaha
ResponderExcluirQue bom que você gostou, Pam. E por acaso esse conto te lembra alguém em especial? Hein? Beijo!
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