quinta-feira, janeiro 29, 2015

Lançamento BH Sem Homofobia no Dia da Visibilidade Trans

Crédito da imagem: Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania LGBT/FAFICH/UFMG (http://www.fafich.ufmg.br/nuh/index.php/item/90-prefeitura-lanca-programa-bh-sem-homofobia-como-parte-de-acoes-do-dia-da-visibilidade-trans)


Hoje de manhã estive no Teatro Marília para o lançamento do Programa BH Sem Homofobia. Hoje, dia da Visibilidade Trans. 
Após uma explanação do Programa e das falas institucionais, uma mesa de discussão foi constituída. Havia cinco pessoas que, através de suas atuações, sua experiência, vivência e militância, apresentaram uma série de questões acerca do tema.
Durante as falas eu pude ter contato com uma realidade que muitas vezes é ignorada. Uma realidade massacrada pelo preconceito, pelo moralismo, pela ignorância. E na era em que vivemos, ignorância não é mais desculpa.
Foi muito importante, e eu digo principalmente para mim, estar presente nesse evento, ser testemunha da luta dessas pessoas por seus direitos, que no papel são os mesmos que os meus. E tive a consciência de que nosso silêncio também é arma contra a justiça social. Talvez seja inclusive uma das piores. Nossa omissão não deixa de ser uma grande violência simbólica, uma grande covardia, um grande absurdo. 
Nesse mundo em que discursos se multiplicam vertiginosamente, quando qualquer um pode defender uma ideia através de uma "janela" virtual, a gente esquece que no plano físico e simbólico as violências continuam se perpetuando. E quem ocupa uma posição de conforto (branco, heterossexual, cristão etc.) pode muito bem ficar lá do seu "bastião", dizer "não é comigo" e deixar sua contribuição para a perpetuação do preconceito. Afinal, amigo, seu silêncio é mais um tijolo no muro da segregação.

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