Fome de gozo
Me evapora.
Sou etéreo, imaterial,
Transcendo
A urgência da carne.
Até que lábios vivos
Úmidos
Me tomem de assalto.
Nesse olhar enviesado
Perco toda a substância
É um sorriso inteiro
Escondido
Numa promessa de desejo.
Foi-se a pretensão à transcendência,
Foi-se a linguagem, suplantada.
Não mais é preciso ser etéreo.
E ainda assim já me basta
A promessa.
Sabe aquela história perdida, que pode estar no livro guardado na estante mais escondida da Biblioteca, ou da locadora de vídeo, da plataforma de "streaming", ou até mesmo numa página obscura da Internet; aquela história que, quando você a conhecer, fará toda a diferença em sua vida? Enquanto não chega o dia de encontrá-la, espero poder guardá-la para você.
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