sexta-feira, janeiro 19, 2024

Morro de poesia




Morro de poesia

a cada dia

que sou assaltado

pela presença 

da tua 

Falta.


Os dias esmaecem

Só desfalecem 

Eu sigo lamentando

rouco murmúrio 

Teu vazio

em mim.


Eu vago sem motivo

Sou fugitivo

do que já foi o amor

Proscrito clandestino 

reflexo contínuo 

da dor.



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