Quando criança
Ouvia ela cantar:
"Sabiá lá na gaiola
Fez um buraquinho
Voou..."
E de repente,
Numa tarde
O que voou para longe
Foi o suspiro
Da minha avozinha.
E a gaiola, o corpo
Tão fraquinho e franzino
Que não mais conseguiu
Segurar uma alma
Desejosa em voar.
A menina chorosa
É minha alma
Que se espreme
E tenta lembrar
Das tardes
Quando ela cantava
E contava
De um sabiá
Que prometia voltar.
9 de fevereiro de 2017
Viva a liberdade. Belo poema
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Poéticos e cordiais cumprimentos.
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Poema: “”Rebelde Juventude””…
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