Vou me permitir desejar um pouco de tristeza neste ano novo. Um pouco de melancolia, de contemplação. Que meus olhos estejam prontos para transpirar e que essa dose homeopática de tristeza me faça parar e olhar. Porém, isso não basta. Que além de olhar, eu possa sentir. Que meus silêncios não sejam omissos. Mas que minha voz também não ensurdeça. E ainda que eu seja como o sino, não me importarei. O sino pode bem salvar a vida do desastre ou lembrar a fé, mesmo vazio em si.
Esses são votos que faço a mim, apenas a mim. Aos outros quero sempre poder desejar o melhor.
Sabe aquela história perdida, que pode estar no livro guardado na estante mais escondida da Biblioteca, ou da locadora de vídeo, da plataforma de "streaming", ou até mesmo numa página obscura da Internet; aquela história que, quando você a conhecer, fará toda a diferença em sua vida? Enquanto não chega o dia de encontrá-la, espero poder guardá-la para você.
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