Solidão profunda
me inunda.
Arregaça o peito.
Não me aceito.
É a minha sorte
de ser forte.
Perdedor, contudo,
pobre e mudo.
Sigo o meu caminho.
Vou sozinho.
E me endureço.
Pago o preço
de ser diferente.
Sigo em frente
sem chegar, porém.
Sou ninguém.
Olho à minha volta.
O medo volta.
E engulo em seco.
Eu me perco
no vazio triste
que persiste
e que todavia
me alivia.
Sabe aquela história perdida, que pode estar no livro guardado na estante mais escondida da Biblioteca, ou da locadora de vídeo, da plataforma de "streaming", ou até mesmo numa página obscura da Internet; aquela história que, quando você a conhecer, fará toda a diferença em sua vida? Enquanto não chega o dia de encontrá-la, espero poder guardá-la para você.
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