segunda-feira, julho 28, 2025

Ah, Coco, minha Coco...


Eu não queria. Juro que não. Transformar a dor em texto, em desabafo. Só que eu sinto que preciso te dizer, Coco, o quanto você foi amada. O quanto ainda é amada. Você se foi fisicamente, mas continua a pulsar aqui dentro em meu peito.

Lembro do dia em que você chegou pra mim. Foi entregue em uma caixa de papelão, lá na BPIJ. Nessa caixa eu te transportei pra casa. Um ambiente completamente novo, estranho, que você encarou com a coragem própria de uma gata.

Minha gatinha. Aquela que subia no meu colo quando eu estava no computador. Que conversava comigo a todo momento, com seus miados agudos sempre cheios de atenção. Seu pelo volumoso, do rabo que parecia um pompom.

Ah, Coco, quando vejo as nossas fotos, percebo essa nossa cumplicidade. Nós dois olhando para a câmera. Você parecendo a mais sábia e austera dos dois, com seu olhar que esbanjava dignidade.

Sei que muita gente pode achar esse desabafo exagerado. Mas quem conheceu você, sua doçura, seu miado meigo, seu jeito paciente e sempre disposto, só quem viu como você é especial vai entender.

Coco, ainda que você não tenha conhecimento destas palavras, quero dizer; preciso dizer: eu te amo!

Vai em paz, minha linda. E que você saiba que eu te amei até o fim.😭

E Pâmela Bastos Machado, obrigado por estar com a gente nos últimos momentos da Coco. Foi extremamente importante. Amo você.